quinta-feira, 30 de junho de 2011

eu gosto de ser assim... romântica.

"O mal todo do romantismo é a confusão entre o que nos é preciso e o que desejamos. Todos nós precisamos das coisas indispensáveis à vida, à sua conservação e ao seu continuamento; todos nós desejamos uma vida mais perfeita, uma felicidade completa, a realidade dos nossos sonhos (…)
É humano querer o que nos é preciso, e é humano desejar o que não nos é preciso, mas é para nós desejável. O que é doença é desejar com igual intensidade o que é preciso e o que é desejável, e sofrer por não ser perfeito como se sofresse por não ter pão. O mal romântico é este: é querer a lua como se houvesse maneira de obtê-la."
Livro do Desassossego por Bernardo Soares. Vol.II. Fernando Pessoa.

É, eu gosto de ser assim, romântica... gosto de falar de amor, gosto de falar da lua, aliás, sou chata falando de amor e falando da lua; gosto de ler coisas românticas, gosto de ver clipes/filmes/vídeos românticos; gosto de flores, de poemas, de declarações, de canções de amor, de cartas de amor, gosto dessas coisas bregas; gosto de pensar em casar, em ter filho, na festa de casamento, gosto de comemorar o aniversário de namoro, eu gosto de ser assim... romântica!
Já me encantei por aquele que escrevia poemas e textos incríveis, era quase um Vinicius de Moraes, já me encantei por quem gostava das mesmas músicas que eu e falava de um jeito diferente de todos, mas sempre amei aquele que não gosta de escrever poemas, aquele que não lê Vinicius de Moraes e não ouve Legião Urbana, nem Cazuza, aquele que não é tão romântico quanto eu, mas eu o amo e não preciso de um romantismo a mais na minha vida, eu gosto é de ser assim... romântica; não preciso de um alguém romântico comigo, basta não querer que eu seja diferente, basta admirar a lua comigo, basta ler minhas declarações de amor, basta ser como tem sido, com os pequenos detalhes, eu me encanto com os pequenos detalhes, pequenos que se transformam em grandes detalhes, gosto das mensagens inesperadas, dos beijos na testa ou na mão em publico, no meio de uma conversa com amigos, gosto do apelido carinhoso que quase transformou em um codinome, é dito em qualquer lugar, a qualquer hora... ah...
Não gosto é de ter alguém perto de mim que negue algum tipo de amor, se não teve sorte com o amor romântico, por favor, não desacredite no amor, não existe só essa forma de amor, entenda isso e pare de negar o amor, que coisa mais vazia, mais medíocre... eu gosto de ter alguém que se apaixona! Se apaixona pelo pai, pela mãe, pelo filho, pelo amigo, pelo irmão, pela irmã, por ele, por ela, pelo livro, pelo poema, pela música, ah! Aqueles que se apaixonam pela música... Pelo trabalho, pelo o que aprendeu, pelo o que faz, gosto de quem fala sobre algo de uma forma apaixonada, de quem se apaixona pela vida! É isso, gosto de quem se deixa apaixonar. Permita-se.... apenas isso, per-mi-ta – se.
Eu sou chata de tão romântica, mas eu gosto de ser assim... romântica! E não desejo que todos ao meu redor sejam assim... românticos.
Eu queria mesmo era que todos acreditassem no amor, em todas as formas de amor, e não negassem o sentimento mais gostoso e bonito e maravilhoso e inexplicável e e e e... O melhor sentimento!

É isso, só queria que todos acreditassem no AMOR, é querer muito?

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Licença Clarissa Corrêa, tomarei emprestado partes do texto, com devido crédito, claro.

"(...)Logo ele, que não se envolvia com ninguém. Logo ele, que era um solteirão. Logo ele, o festeiro. Logo ele, que ficava com uma e com outra. Logo ele, que não se prendia. Logo ele, que tinha fama de pegador. Logo ele, que só tinha tido uma namorada quando adolescente e mais nenhuma depois...
(...)Medo que ele sentisse falta da vida antiga, onde tudo era festa, bebida e mulher. Medo que ele sentisse falta dos dias que tinham ficado para trás, onde tudo era prazer. Onde não existia horário, compromisso, satisfação. Onde não existia amor nem respeito nem consideração nem cumplicidade nem nada disso que a gente tem. Onde a única coisa que existia era o egoísmo.
(...)
Acabei me afastando de algumas pessoas. A gente sente direitinho quem quer o nosso bem. Se eu estou feliz e você gosta de mim, por favor fique feliz também. Se a sua vida é uma desgraça, desculpa, não tenho culpa. Se os seus sonhos e planos não deram certo, por gentileza, não descarregue em mim. Também tenho sonhos e planos que não se concretizaram e nem por isso sou amarga. Nem por isso não desejo a sua felicidade. Sempre disse e repito: é fácil ser solidário quando tudo está uma merda. É fácil esticar a mão, ficar ao lado, ouvir as tragédias. Difícil mesmo é ficar feliz lá no fundo quando o outro conquista alguma coisa. Quando ele se dá bem. Quando ele está com o coração sorrindo. A gente percebe direitinho sorrisos amarelos, olhares não sinceros. Acho isso tão pequeno. Se você gosta de alguém, se é amigo de alguém é obrigação ficar feliz pela pessoa.
Ninguém é igual a ninguém, eu sei. Não posso querer que você seja de um jeito que não é o seu. E se eu gosto, tenho que gostar por inteiro. Mesmo com defeitos, mesmo com passado, mesmo com tudo.
(...)"
Clarissa Corrêa http://clarissacorrea.blogspot.com/

Se ela tivesse acompanhado minha vida, não teria escrito assim, tão perfeitamente, perfeito!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

tudo no seu tempo; não tenha pressa por mais que isso cause algumas dores, é sinal de que você vive, de que você sente; olha, seja lá o tempo que for, o amor sempre tem o tempo dele e de nada adianta você espernear ou seiláoquemais, ele vai aparecer por aí e você ainda vai viver o seu momento e extrema felicidade, e vai se lembrar de tudo que passou com o maior orgulho de você mesmo por ter aguentado, e sabe o que mais? mesmo se não for de quem você espera, tenho certeza que o seu orgulho por ter aguentado tudo isso, será o mesmo! são homens fortes aqueles que aguentam as dores do amor, chorar não é ser fraco, é ser franco, é ser sincero e ser forte, muito forte pra demonstrar o sofrimento; quem não é forte não aguenta esse incrível sentimento de dor e muito menos demonstrar tal sentimento, mas olha sem desespero...
o amor não tem pressa, o amor não tem defeitos, as lágrimas que por ele são derramadas, são das mais belas desse seu corpo!

escrevi isso pra um alguém muito importante, dia 26/11/2010. fui ler agora e gostei...
é um assunto tão persistente, que vale a pena falar sempre.
as pessoas tem tanto medo de amar, de sofrer, de amar e de sofrer; não entendo bem o porquê... pessoas que tem medo mesmo sem ter passado por tal situação, qual a graça de se esconder do amor? qual a graça de negar tanto um sentimento tão, tão, tão maravilhosamente inexplicável?
não digo isso só porque eu amei, 'sofri' e agora estou bem e feliz, não, sempre disse e sempre vou dizer.
o amor sempre vale a pena!
vale a pena sentir, só isso, sentir! Amar...

Sinto algumas pessoas tão vazias, tão sem amor; negar um amor pra mim, é negar todos! falei agora de amor romântico, mas deixo claro sempre que sentir o amor é importante de qualquer jeito; negar o amor romântico pra mim, é negar toda forma de amor, se você não se permite pra esse, como pode se permitir para os outros? não entendo! e não me venha com esse papo de amor só de mãe, por favor. são tantas formas de amor, que é difícil, aliás, ninguém deveria se prender a uma apenas.

eu aqui com minhas desilusões com a humanidade, acredito, ainda acredito muito no amor, apesar de no momento estar me sentindo um tanto vazia...
mas passa! tá passando, tá passando... estou conseguindo sorrir pra você e aceitar seu convite sem que isso tenha um peso dentro de mim, sem angustia antes, durante e depois.

e ai é o que eu sempre digo também, acredite, o tempo não é inimigo de ninguém!
me senti mal e angustiada por um bom tempo, ainda me sinto um tanto assim e um tanto vazia, mas esse tempo ruim ta chegando ao fim, eu sei, eu sinto, eu respiro aliviada!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Eu acredito
No sol, na lua,
nas estrelas
No mar, no vento,
no infinito!
E se há algo Divino, eu acredito que
Com certeza
São: o brilho das estrelas, da lua,
e do sol;
que me encanta, que me alucina...
o barulho e o toque suave do vento;
que me arrepia e me acalma...
a leveza e a imensidão do mar;
que me hipnotiza e me carrega pra longe.
Ah, É nisso que eu Acredito!
O que eu vejo, o que eu sinto...
Nada mais que isso.
Eu peço e confesso p'as estrelas
rezo para o mar e tenho fé no vento!
O Sol e a Lua?
Ah! Esses sim, são meus Deuses Apaixonantes.


Repostado em homenagem ao Eclipse de hoje ;)